domingo, 31 de janeiro de 2010

A quem não sei amar


Não sei te amar 
sem ser indiferente
às vezes fria
egocêntrica

Não sei te amar
sem ironias

Não sei te amar
sem discrição

Não sei te amar
sem as brisas
a introspecção

Não sei te amar
sem dar patadas
faço doer, machuco
não sei te amar

Não sei te amar
sem o silêncio, as melodias
sem espontaneidade
não sei

Não sei te amar
sem covardia
é o medo

Perdoe-me pelo incidente
foi meu inconsciente
a apaixonar-se outra vez
saudoso do cheiro
da pele e do olhar
da sinceridade
da química
do amor.

...

Leu isso? Pode interpretar como maldade, porque no fundo é. Tá doendo em mim. Tô chorando agora. Mas nunca vou chegar aos pés do sofrimento que causei e tenho causado a você. Não precisa responder. Só guarda com você esse poema. Sou tão imatura que me dá até raiva.

...

Um beijo e se cuida.

...

Ass.: quem não sabe amar

Um comentário:

Paulo Vinícius disse...

Li e gostei!!!

E teu Fernanda??

Beijo,

paulo vinícius arruda Passos